sábado, 27 de junho de 2009

E onde fica o professor?

Todos os dias nos deparamos com desafios cada vez mais complexos e que exigem cada vez mais sabedoria por parte de nós professores. São alunos com problemas familiares, com problemas psicológicos, físicos, etc, mas todos eles com um ponto em comum: precisam estudar, e fica por conta do professor fazê-los progredirem, tornando-se sujeitos sociais, capazes de interagir na comunidade e no mundo em que vivem. Mas será que realmente estamos preparados para cuidar desse problema sozinhos? Não digo preparados apenas teoricamente, mas também psicologicamente. Dedicamos a maior parte do nosso tempo aos alunos, e é claro que isso é importante. Mas não precisamos também ter um pouco mais de tempo para nos dedicarmos, cuidarmos de nosso psicológico, a fim de que estejamos preparados para lidar com situações tão desafiadoras e complicadas? Afinal de contas, quem é que pensa em nós? Todos sabem o que devemos fazer, mas será que sabem quais são os nossos direitos?

Alessandra

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Ser professor

Refletindo sobre a minha prática como professora de língua inglesa, pensei em que imagem poderia, de alguma forma, representar a minha profissão. Dessa maneira, acredito que essa imagem diz um pouco sobre o meu cotidiano. Às vezes me vejo "lutando com piratas", sendo estes os desafios que a prática me apresenta, e as crenças que os alunos possuem, por exemplo. Além disso, às vezes me vejo "distribuindo estrelas" pois sinto que colaboro para a realização dos sonhos dos alunos, mesmo que de maneira bem simples, como uma fagulha que colabora para uma fogueira. Nesse sentido, as aulas seriam um palco, onde represento diferentes papeis, e os alunos são os principais participantes da peça para que ela seja digna de aplausos.
Alessandra

O professor e o ator

Risos e lágrimas! Comédia e drama! O lúdico versus o real!
Durante as aulas de pós-graduação em Metodologias de Ensino de Língua Estrangeira, me deparo com dúvidas, incertezas e contradições dentro de mim mesma.
Mais do que conceitos e teorias, aprendemos a nos transformar, a desconstruir o velho e promover a construção do novo e mais rígido.
Para isso, devemos nos implicar, de modo semelhante a um ator em processo. Assim disse Stanislaviski, expoente do teatro dramático: "Esqueça de tudo, deixe fluir". Segundo o teórico, o ator é levado a proceder a uma profunda análise de si mesmo e descobrir os objetivos do personagem em cada cena, dentro do objetivo geral da peça.
Permitam-me decodificar alguns vocábulos do parágrafo anterior, analogias muito pessoais: profunda análise x professor reflexivo, cena x aula, objetivo geral da peça x ensino e aprendizagem, personagem x professor.
Sim, talvez, o professor seria o personagem, a persona, o caráter, aquele que descobre estratégias de ensino e mais se aproxima do ideal do professor na vida real.
Passam-se os anos, os séculos, mais precisamente o século XIX e o início do XX. Crises, epidemias, guerras, e um novo mestre: Bertolt Bretch e o seu teatro épico.
Quem sabe ele contradiria a analogia anterior: personagem x professor e sugeriria ator x professor.
O ator, segundo Bretch, vem antes do personagem e tem a consciência de que seus personagens e ações são fictícios, porém foca o trabalho na reflexão e na crítica.
Muitos artistas acreditam que esta forma torna a platéia mais ativa e autônoma e a encoraja à interação e a uma posição mais crítica diante da peça. Ou aula?
Provavelmete vocês estão pensando que a Silvia não está falando de teatro dramático ou épico, mas do Non-sense. E também é possível que Stanislaviski e Bretch estejam agoram se remexendo nos túmulos.
Talvez, são hipóteses! O que acredito é que ninguém transforma ninguém, nem o professor, nem o ator, somente nós mesmos, da forma e quando quisermos e pudermos.
Abramos, pois, nosso coração para a complexidade de nossa profissão, professores, e para o sentimento do amor, palavra que a Veronica medrosamente, porém bravamente, balbuciou quando nos foi questionado quais são as qualidades essenciais do professor.
Não balbuciemos mais, mas respondamos convictos: AMOR
Silvia

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Imagem de professor


Educar é construir o mundo

O conhecimento é uma construção em conjunto, num mundo feito um quebra-cabeça, em que cada peça é colocada no devido lugar por um participante. Às vezes temos a sensação de que algumas peças não se encaixam, mas isso só acontece quando não observamos bem de perto a ação de cada um: é o conjunto das partes que forma o todo.
Stephania

quinta-feira, 18 de junho de 2009

BEIJA-FLOR NO INCÊNDIO

Diante dos desafios que a atual situação da educação no contexto em que vivemos nos impõe, rabisquei uma lembrança para expressar a forma como eu me sinto. Decidi reler a estória do beija-flor que tenta fazer sua parte em apagar o incêndio na floresta carregando o que pode de água no bico, mas achei que algumas circunstâncias da nossa profissão nos colocam presos nestas gaiolinhas, fazendo parecer que não haverá saída senão morrer queimados.

Foi quando um lampejo de otimismo me fez deixar as portas das gaiolinhas abertas, como se não estivesse tudo perdido. Daí eu me perguntei, estará mesmo tudo perdido? Para quem? Parece que nem todo mundo vê que a portinhola está escancarada e mesmo vendo, que fazer diante disso? Talvez meus pares não vejam nem o incêndio. Talvez essas chamas cujas cores confundem-se com o desenho das grades da minha gaiola sejam fruto desse sentimento de pequenez que temos numa carreira que é tão distante das ambições e aspirações em relação ao poder econômico que os outros caminhos vislumbram dentro de sei lá que grades.

Por tudo isso, penso que nós professores de língua estrangeira estamos talvez assim: pequenos e livres como beija-flores.
Kleber

sexta-feira, 12 de junho de 2009

imagem - professor




É assim que vejo atualmente minha profissão. Ora tenho esperança, ora me dá desespero, uma aflição enorme. Esperança por gostar do que eu faço e considerar o professor como a mediação de um mundo novo para o estudante. Porém, na maior parte das vezes, me dá um desespero ver como esse trabalho não é valorizado e como estamos cada vez mais desprestigiados, com baixa remuneração, excessiva carga horária. Mas acredito que haverá mudança. Tentarei trilhar meu caminho na esperança, pois é a seta que nos leva a um caminho mais claro, "do sol". Abraços, pessoal!!! Cometem aí. Natália

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Kleber, Silvia e Adriana