sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

HALLOWEEN TALE

Darkness has prevailed. Nothing will change her horrible fate. The wagon carrying other condemned victims to their impending death is already at the entrance of the tower in which she has been imprisoned. She knows how terrible her execution is supposed to be and the endless torture she is about to go through.


On the way to the slaughter house she wonders how come her fellow prisoners, or at least some of them, could seem so happy or unworried before such an event that is coming. Some laugh, some fool around. All of them will be finished with hopelessly, but it seems like some can endure it longer than others. She envies their guts. She would like to be proven brave, worthy, experience everything heroically, but she is absolutely consumed with disgrace. She thinks about her mom and dad. How bad I am for being responsible for such a pain.

Her execution is slow. No gesture of mercy is allowed to the executioner. It takes about a week, lasting so long that she sometimes forgets about her pain for a few minutes, losing consciousness. Unfortunately, that is not the only thing that she manages to forget, and her awareness for most of the things goes away when really shouldn’t. At the end, she can still glance at the macabre scenery. Everything covered by red, like blood, like the color of her shame, like her doomed destiny.

Kleber Garcia

terça-feira, 24 de novembro de 2009

SILEL 2009 - O uso de tecnologias no ensino de LE


Tendo participado do último SILEL (Simpósio Nacional de Letras e Lingüística), realizado na Universidade Federal de Uberlândia, nos dias 17 a 19 de novembro de 2009, tive a oportunidade de assistir a diversas apresentações sobre o tema "tecnologia no ensino de língua estrangeira" e, por isso, gostaria de compartilhar alguns assuntos com vocês.


(I) Atividades de compreensão oral para o ensino de LE mediado por computador: (re)pensando o desenho - Rômulo Francisco de Souza

Fundamentação teórica:
- a natureza da compreensaõ oral parte do ponto de vista cognitivo;
- a compreensão oral (C.O.) é um processo de natureza multimodal, ativo, interativo e interpretativo;
- não se limita à decodificação do texto oral ouvido.

Toda atividade de C.O. deve ser dividida em três etapas:
- pré-escuta;
- escuta;
- pós-escuta.

O apresentador focou nas atividades de pré-escuta. Segundo ele, os objetivos de tais atividades são:
1- Ativar ou fornecer conhecimentos sobre o texto alvo a ser compreendido;
2- Ativar a schemata (esquemas de conhecimento prévio) do aluno;
3- Oferecer objetivos de escuta para o aprendiz.

Exemplos de atividades pré-escuta:
- ler um texto introdutório sobre o assunto;
- conversar com os alunos sobre o assunto a ser tratado;
- ler perguntas de um questionário (que serão respondidas durante e/ou após a escuta);
- levantar lista de ítens, idéias ou sugestões;
- completar um gráfico;
- prever a linguagem a ser ouvida no texto;
- re-ordenar um texto escrito que terá o mesmo assunto do texto radiofônico;
- explorar ferramentas informatizadas que promovam a interação assincrônica entre aprendizes, visando o acesso ao insumo produzido.

Dentro deste último item, o apresentador fez uma análise de softwares já existentes no ensino de língua italiana, ressaltando que o desenho do software pode ser repensado para qualquer outra LE. De fato, a sugestão mais interessante e aplicável a diversos contextos de ensino foi a de criar uma rede interna (intranet) nas escolas (regulares ou de idiomas) que possibilite a transmissão de conhecimentos por meio de tarefas a serem realizadas pelos alunos e, posteriormente, avaliadas pelo professor. O apresentador deixou claro que, de acordo com os objetivos de ensino e aprendizagem, o professor de LE deve aliar-se a um especialista em informática, se necessário, no sentido de criar softwares que promovam a aquisição da LE.


(II) A construção colaborativa de material didático virtual por professores e alunos - Marcos Racilan Andrade

O objetivo da apresentação de Marcos foi a divulgação do Projeto IngRede tal como tem sido utilizado na UFMG. Tal projeto tem como objetivo a leitura instrumental, de modo a habilitar alunos graduandos a lerem textos em língua inglesa, cujo conteúdo seja específico de sua área de formação.

O projeto se vale do uso da plataforma Moodle, sendo que o curso é oferecido em CDs-Rom aos alunos univesitários participantes do consórcio formado por 10 universidades federais (UFG, UFMG, UFMT, UFRJ, UFSJ, UFSM, UFU, UFJF, UFPA e UFPEL).

Na UFMG, todos os alunos, independentemente da graduação que cursam, participam do projeto, tendo sido divididos por áreas. Os resultados do projeto podem ser vistos por meio de um glossário e de uma biblioteca virtual, ambos criados colaborativamente. A elaboração do glossário consiste na participação de cada aluno, que deve postar 5 definições de palavras e 5 exemplos de usos contextualizados das palavras postadas por seus colegas. Já a biblioteca virtual foi crada a partir de atividades de leitura e posterior postagem em blog coletivo de textos da área.

Se alguém se interessar, existem alguns artigos em formato PDF sobre o assunto, sendo um publicado por uma profissional da área de Letras (profª Vera Menezes - http://www.veramenezes.com/ e http://veramenezes.blogspot.com/) e o outro, por pessoas da área de Engenharia Mecânica (este explica as tecnologias usadas na criação do projeto):

http://www.veramenezes.com/projingrede.pdf

http://www.pp.ufu.br/Cobenge2001/trabalhos/EDV002.pdf


(III) O uso da webquest e podcasting na criação de material didático para o ensino de LE - Vanessa Cristiane Rodrigues Bohn

Segundo a apresentadora, a webquest é fundamental para guiar os alunos nas pesquisas. Ela define webquest como uma metodologia de pesquisa orientada, desenvolvida pelo professor e solucionada pelos alunos, sendo que o principal meio de pesquisa é a internet.

Uma webquest tem a seguinte estrutura: introdução, tarefas, processo, recursos, avaliação, conclusão e créditos. Ela também deve fornecer tarefas que obedeçam ao princípio dos três "erres" (R): rica, relevante e real.

O principal site de webquest existente (http://www.webquest.org/) fornece informações sobre o uso e a criação de webquests, porém somente leitores de língua inglesa têm acesso a seus conteúdos.

Além de abordar o uso da ferramenta webquest, a apresentadora também forneceu informações sobre o uso de podcasts no ensino de LE. O podcast é uma forma de publicação de arquivos de áudio ou vídeo na web. Geralmente, são salvos em MP3. Os arquivos podem ser baixados desde que o usuário esteja subscrito em algum agregador para receber a atualização automaticamente.

O mais interessante dessa comunicação foi o fato de a apresentadora ter mostrado as possibilidades pedagógicas do uso dessas duas ferramentas online ao ter aliado o uso de webquests ao uso de podcasts no ensino de LM. Na verdade, creio que a atividade possa se adequar ao ensino de LE também, desde que as tarefas atendam a objetivos didáticos específicos. Para ver a webquest sobre podcast criada por Vanessa, acesse:

http://www.vanessarodrigues.net/webquest/index.html

Um abraço,

Stephania

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

FEELING GOOD, Michael Buble

Birds flying high
You know how I feel
Sun in the sky
You know how I feel
Breeze driftin' on by
You know how I feel
It's a new dawn
It's a new day
It's a new life
For me
And I'm feeling good

Fish in the sea
You know how I feel
River running free
You know how I feel
Blossom on a tree
You know how I feel
It's a new dawn
It's a new day
It's a new life
For me
And I'm feeling good

Dragonfly out in the sun you know what I mean, don't you know
Butterflies all havin' fun you know what I mean
Sleep in peace when day is done
That's what I mean
And this old world is a new world
And a bold world
For me

Stars when you shine
You know how I feel
Scent of the pine
You know how I feel
Oh freedom is mine
And I know how I feel
It's a new dawn
It's a new day
It's a new life
For me

And I'm feeling good

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Quem fala inglês de escola é nerd?

Este depoimento foi publicado ontem na revista Saúde RP, uma publicação trimestral que trata de assuntos da área médica, numa matéria sobre intercâmbio na página 63. Quem fala é Vitor Fortunato, 18 anos, que foi para South Charleston, Virginia, EUA. Leia isto:
"A minha experiência com o inglês ajudou um pouco, mas lá as pessoas não usam o mesmo vocabulário ensinado num curso no Brasil para se comunicar no dia a dia. Há muitas gírias e precisei dominá-las para poder fazer amigos. Se falasse apenas o inglês que aprendi aqui, iria parecer um nerd".
Esta é uma excelente oportunidade de registrar aqui sua passagem. Seus alunos de vez em quando te questionam com coisas desse tipo? Como é que você reage? Qual foi a sua experiência, e como é que você lida com isso na sua sala? Poste.
Kleber Garcia

Geisy, Uniban e a nova classe média

O episódio envolvendo a jovem Geisy, estudante da Uniban, escorraçada, humilhada, vítima de uma patrulha moral que há algum tempo não se via atuando de forma tão clara colocou algumas questões que ainda não foram debatidas. Jovens com vestidos curtos, calças apertadas e blusas com decote não é nenhuma novidade no Brasil, e certamente que não é também em centros universitários. Aliás, é justamente nestes campis onde coisas ainda não aprovadas na sociedade em geral, como fumar maconha, e algum tempo atrás dormir e transar com o namorado e mais um amigo, acontecem. Mas por que agora e justamente numa Faculdade tal coisa aconteceu, a humilhação da jovem Geisy? Em primeiro lugar é preciso entender que o público universitário, especialmente em instituições particulares, não é mais o mesmo de alguns anos antes. Em segundo, o discurso que vigora nestas instituições e o sentido que elas ganharam dos anos 2000 para cá. Desde os anos 2000 que cada vez mais o discurso das faculdades deixou de ser voltado para os alunos e passou a ser dirigido para o cliente e suas demandas. As faculdades, as que deram certo do ponto de vista financeiro como a Uniban e Anhanguera, por exemplo, passaram a ser empresas com roupa de escola, muito mais do que escola com vocação de empresa. Estas mudanças, que não pequenas, trouxeram para dentro das faculdades outra ética, a ética do consumo. A faculdade é neste sentido apenas o entreposto entre o colegial e o diploma universitário. Isso por que a formação universitária está mais ligada ao ajeitamento de mão de obra para um mercado ávido de novas energias - não interessando exatamente a hiperqualificação - e que será o lugar onde está mão de obra se formará de fato. Dados do MEC mostram que 80% de todos os formados em quase todas as áreas não trabalham na carreira em que se formaram. Este dado diz tudo. Isso tudo ocorre como conseqüência da emergência de uma nova classe média vinda à existência a partir das políticas sociais e econômicas geradas no governo Lula. De um lado, formação universitária para atender a clientela mais interessada em diploma do que qualificação, de outro, uma política social e econômica geradora de oportunidades exigente de gente nova e mais ou menos preparada para ascender os motores destes novos tempos. Ora, o público formador das faculdades particulares é hoje em sua maioria esta nova classe média ascendente e ávida por oportunidades. Chegando a faculdade sem nunca terem lido um único livro, saem delas da mesma forma. Isso por que a idéia é simplesmente se apossar de um símbolo típico da velha classe média, escolaridade universitária, assim como já se apossam de outros como uma geladeira duplex, uma televisão de 29 polegadas, achocolatados, iogurtes e carro. As faculdades, é o caso da Uniban, apenas oferecem aquilo que encontra enorme demanda - diploma. O que vimos acontecer com a Geisy é fruto de uma moral popular quase religiosa transportada das vilas, bairros, favelas e outros lugares ainda permeados por uma ética comunitária e de grupo para uma instituição universitária. Não é a Uniban que não transforma os alunos que lá estudam em pessoas abertas, arejadas e conectadas com a modernidade e as idéias iluminadas. Mas os alunos que fazem a Uniban e querem dela apenas aquilo que foram lá buscar, diploma. Os sentimentos, comportamentos, visão de mundo dos clientes da Uniban continuam os mesmos que possuíam antes de lá estudarem. A Uniban nunca se pretendeu ser uma Universidade em seu sentido literal, ela é o que ela é, uma empresa motivada por lucratividade e mais espaço no mercado, assim sendo, apenas vende o produto de alta demanda no mercado em seu entorno. A Geisy foi vítima não do fracasso da Uniban - a Uniban é um sucesso empresarial -, mas de uma moral conservadora e reacionária que pode estar latente nesta nova classe média. Aliás, reacionarismo e conservadorismo é uma marca clássica da velha classe média brasileira.

Luciano Alvarenga, Sociólogo http://www.lucianoalvarenga.com.br/

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

A BELEZA

“A beleza é a religião dos que sabem”
(Um poeta hindu)

A vós que hesitais entre os caminhos divergentes das religiões, e vos perdeis nos vales das crenças contraditórias, e concluís que a liberdade da rejeição é mais proveitosa que a disciplina da submissão, e o inconformismo mais exaltante do que o tradicionalismo, a vós todos, digo: Adotai a beleza como religião e honrai-a como a Deus.
Manifesta-se ela na perfeição das criaturas e nas edificações da razão. Repeli os que representam a religião como divertimento e que consideram possível andar ao mesmo tempo no caminho da ganância e no caminho do bem. Acreditai na Divindade da beleza, que deu origem ao vosso gosto pela vida e vossa procura da felicidade. Arrependei-vos diante dela, pois é ela quem aproxima vossos corações do trono da mulher, reflexo de vossas emoções e guia de vossas almas no reino da natureza, vossa pátria suprema.
E vós, que vos perdeis na noite das conjeturas e que afundais no abismo das quimeras, sabei que há na beleza uma verdade que exclui a dúvida e uma luz que vos afasta das trevas do erro.
Contemplai o despertar da primavera e a chegada da aurora. A beleza pertence para quem a contempla.
Escutai o gorjeio dos pássaros, e o murmúrio dos ramos, e a melodia das fontes. A beleza pertence também a quem a escuta.
Observai a inocência das crianças, e a formosura dos jovens, e a força dos adultos e a sabedoria dos velhos. A beleza pertence a quem sabe observar.
Cantai os olhos que se assemelham aos narcisos, e os rostos que se assemelham às rosas e as bocas que se assemelham às anêmonas. A beleza se glorifica nos que a cantam.
Exaltai os corpos delgados como os ramos, e os cabelos negros como a noite, e os pescoços brancos como o mármore. A beleza gosta de ser exaltada.
Consagrai o corpo como templo da beleza e santificai o coração como altar do amor. A beleza recompensa os que a adoram.
Regozijai-vos por haver recebido da Divindade os dons da beleza e alegrai-vos, pois nada tereis a temer e jamais vos entristecereis.

Kahlil Gibran

sábado, 17 de outubro de 2009

Feliz Dia dos Professores!


Tive uma professora que dizia que toda classe que é inferiorizada na sociedade ganha um dia só seu. Por isso, segundo ela, é que há o dia da mulher, dia das mães, dia dos pais, dia das crianças, dia do trabalhador, entre tantas outras datas comemorativas.

De qualquer modo, a homenagem existe e, mesmo para aqueles que acreditam não haver nada a comemorar, deixo aqui meus parabéns (um tanto atrasado, pois, embora fosse dia dos professores, os meus não pararam de trabalhar) para todos aqueles que corajosa e orgulhosamente trabalham em prol da educação no Brasil.
Se servimos de escada para outras profissões serem possíveis, devemos tentar unirmo-nos cada vez mais para que essa escada possa ter muitos e muitos degraus, de modo que, por meio dela, todos possam subir cada vez mais alto.
Um abraço,
Stephania


segunda-feira, 12 de outubro de 2009

A professorinha e a Tecnologia

Eis que a besta assassina da Tecnologia mais uma vez assombra a sala da pobre professorinha. Presa pelos calcanhares à areia movediça da desatenção de seus alunos, a indefesa vítima do próprio despreparo afunda milímetro a milímetro chacoalhando os braços em desespero, competindo em sua irrelevância com celulares de última geração, lan houses tentadoras e convidativas oferecendo jogos hipnóticos capazes de subtrair anos inteiros da vida útil desses jovens e reforçar o estado de desesperança no futuro em que se chafurdam há gerações, tornando-os tão secos de cultura geral quanto qualquer vítima petrificada da terrível Medusa, mp3, mp4,5,8, vídeo games, janelas pop-up e outros vilões.
As tentativas anteriores de usar tais armas em suas classes resultaram em baixas significativas para a auto-estima da professorinha. Agora ela está atrasada com o conteúdo, porque passou aulas inteiras tentando fazer seu novo laptop funcionar, chamando o interesse apenas daqueles pequenos meliantes dispostos a encontrar uma forma de apropriar-se do brinquedo da professora, assim como já fizeram com dinheiro da sua bolsa. Por conselho da própria escola, seu laptop agora está seguro em sua casa, inútil, fazendo-se lembrar apenas por ocasião do vencimento das parcelas do financiamento, adiando consideravelmente o sonho da professorinha de descansar em sua casa própria. Por vezes, ela pensa se não compensará comprar algo de que possa desfrutar ainda depois de paga a última parcela, como um plano de auxílio funeral, por exemplo.
Quem será o destemido príncipe a salvar a coitada das trevas da obsolescência ? Estará o bravo cavaleiro entre seus mestres da graduação e pós-graduação? Lá, ela aprendeu a fazer a back-up e finalmente ver parte de seus projetos concluída. Também descobriu que usar um filme em sala não significava exibi-lo na íntegra para os alunos, consumindo duas aulas inteiras, que poderia trabalhar apenas com parte dele, usando os botões REW, FF, PLAY e PAUSE para selecionar tais partes na frente dos alunos. Na prática, ela também aprendeu que DVDs piratas são muito mais eficientes para tal serviço do que originais, que demoram para abrir o menu, justamente para que a gente fique a par de leis de direitos autorais que não nos interessam, e que a vida útil de um DVD usado em aula é muito curta. Para tanto, ela tem ajuda de uma colega de classe que cobra apenas $3,00 por DVD gravado, já que é para uma amiga, o que compensa mais do que usar seu próprio laptop para tanto, o que despenderia um esforço hercúleo da professorinha no sentido de APRENDER algo novo, o que realmente ela não tem tempo de fazer, afinal são trabalhos, monografias, leituras, tantas coisas necessárias para que ela realmente possa se considerar uma especialista no que faz...
Ainda assim, e apesar da tenra idade, a donzela ainda parece uma anciã ao lidar com tais tecnologias. Em comum com seus alunos, ficou o gosto por sites de relacionamento, em que ela pode ficar horas e horas esquecendo-se da tortura vivida diariamente, infligida por algozes que ela ainda não sabe quem são. Quando ela se desconecta do mundo rosa de seus perfis na net, ela volta a viver o pesadelo da vida real da sala de aula e ainda chama pelo príncipe encantado que virá salvá-la em seu cavalo branco, levando-a ao reino encantado onde não há blogs, twitters, msns, vírus, hackers, e-mails, e vivendo, como talvez já viva, feliz para sempre.

Kleber Garcia

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

The Old Man and The Sea - watch my little school play


I would really like to encourage you, not only to spare some comfortable 30 minutes to enjoy our school play, but also to read The Old Man and The Sea, by Ernest Hemmingway, if you haven’t. One year later, I still miss participating in such process. Some of those students aren’t among us anymore and everybody at that school got pretty aware of how tiring making something beautiful can be.
I sometimes take the whole story as a metaphor of that process, and as a metaphor of our condition as teachers. It’s hard to say whether we tend to take the role of the Old Man, or an absent Manolin during fight, or even that magnificent fish that is the first to be gone. When I think that so much trouble had been had in order to have a only one night play, I wonder what we are supposed to get from all of this. There are many ways to put production into our practice in class, as well as many ways to deny it, because production doesn’t seem to please students, parents, directors and even teachers, not all of them, but a great deal of, especially the ones committed to the maintenance of the school’s irrelevance in their lives and other people’s.
So I could think of that play as the remains of that fish, from which little I would be able to benefit, but I’m still grateful for the time I live in. We can still make something beautiful out of what we’ve got and we’re not considered pirates for having using, for instance, Donald Sutherland’s voice in our narration without any royalty. We’re poor teachers. We are able to get friends to record things for us on their digital cameras, put everything together using some new tricks we’ve learned, patch the gaps with some nice pictures we’ve got, and hope that you’ll feel something when you see what we could save from being forgotten.
But the real reason you should read the book too is for the very sake of my metaphor, because we grow old to find out that there’s much more involved in this process of teaching and learning, as the Old Man points out all over his saga, the Sea, the Age, the Fortune, things that are so much bigger. Are we really that kind of hero? Perhaps my little play doesn’t give us that dimension. So, please, watch my play, but don’t forget to go through the reading as well.

Enjoy the play by clicking here.

Kleber Garcia.

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Créditos da exposição de Psicologia - Faceres

Segue o comentário da nossa amiga Juliana, que preparou a exposição na qual gravamos nosso primeiro vídeo, vide "Semana de Psicologia da Faceres, exposição". Coloco aqui em destaque, porque é o que gostaríamos de ter feito junto com a postagem. Lançar os créditos. Better late than never. Juliana, muito obrigado.
Kleber

Que ótimo que gostaram da exposição! Adorei o vídeo.
As fotos são do fotógrafo Evandro Rocha ( www.evandrorocha.com.br ) e a idéia da exposição veio a partir do tema "Psicopatologia na vida cotidiana", no qual quis expor fotos de cotidianos, gente como a gente. Entre as fotos, havia folhas em branco com giz de cera pendurado, para que fosse feito o que tivesse vontade de fazer. Foram feitas poesias, desenhos, frases avulsas... Na parede, as poesias são de usuários de serviços da saúde mental, gente como a gente, cada "louco" com sua loucura. ;) Muito obrigada pela divulgação!


Juliana - 6º semestre de psicologia faceres

terça-feira, 8 de setembro de 2009

QUAL É O SEU APPROACH?

Está aí uma pergunta um pouco mais complicadinha de responder. Nesta nossa segunda incursão videofônica, intercalamos alguns momentos de nossas aulas com alguns conceitos estudados, além das músicas e canções que exemplificam um pouco algumas das discussões. Sobre a primeira pergunta no vídeo, por exemplo, creio já ter ido o tempo em que o futuro era argumento para se pensar no porquê de aprender a língua estrangeira. Ela já está muito mais na nossa língua atual do que se imagina. Quem consegue curtir o comercial da Claro, por exemplo, sem entender a letra da música que rola ao fundo? A gente ilustra rudimentarmente o approach no vídeo pelas diferentes leituras que Denise Margonari, a professora, e Sílvia Negrini, a aluna, fizeram do mesmo texto de Marcelo Rubens Paiva, que trata de como a língua estrangeira, neste caso, o inglês, está indissocialvelmente integrando nossa própria língua. Ainda sobre o conteúdo do vídeo, agradeço quaisquer críticas e comentários posteriores, por favor. Kleber Garcia

sábado, 5 de setembro de 2009

O apoio familiar


Opinando em relação à postagem anterior sobre transtornos na aprendizagem, acredito que o suporte familiar é de extrema importância para que os alunos tenham sucesso na aprendizagem. Porém, elucido que este suporte não é cego e sim cuidadoso, atencioso e afetivo. Alunos que são queridos no âmbito familiar e que sentem uma abertura da parte dos pais tendem a ser mais interativos e ter mais concentração. Bem, essa é apenas uma modesta opinião, não tenho know how para afirmar isso. Se discordarem, comentem, por favor. (Se concordarem, também) Abraços. Silvia

III Semana de Psicologia da Faceres - dislexia e tdah

Sou daqueles teachers que acreditam no papel da família para o sucesso da criança na escola. Porém, e como vários outros teachers e maestras e professores e coordenadores e mães e pais eu acreditava que faz parte de tal esforço um investimento da família daquelas ditas “crianças problema” em ajuda especializada para detectar e tratar o que hoje em dia consideramos transtornos de aprendizagem, síndrome de déficit de atenção, hiperatividade, quebranto ou aura muito azul.
Foi munido até os dentes com essas minhas boas intenções que eu me inscrevi para o workshop sobre dislexia e déficit de atenção, lá na Faceres. Foi uma bolacha na minha cara de paisagem a palestra que ouvi ministrada pela Dra Maria Aparecida Affonso Moysés, na minha opinião, uma postura bastante corajosa, diante de tantas tecnologias, avanços, estudos, profissionais, um mercado tão expansivo e já tão consistente disposto a abraçar todos esses pequenos e conduzi-los ao comportamento adequado em sala de aula, à resposta esperada pelos pais e professores, diretores e coordenadores e, claro: boas notas, sucesso acadêmico, finanças seguras e carreira profissional promissora, como essa minha de professor de inglês.
Foi de forma contundente e com bom humor que a doutora defendeu em sua palestra a inconsistência e falta de método ou critério científico na grande maioria dos trabalhos relacionados ao tema, principalmente naqueles que concluem pela existência de tais patologias e/ou tratamentos por drogas estimulantes.
Ela destacou a subjetividade dos testes para diagnóstico de dislexia e transtorno de déficit de atenção e hiperatividade de acordo com padrões atuais e a ineficácia das últimas tecnologias em detectar de forma satisfatória a verdadeira origem do fracasso escolar dessas crianças, e não somente áreas do cérebro ativadas ou não conforme a realização, ou tentativa de realização de certas atividades. A atividade em questão aqui é a leitura. Do modo mais grosso, que é o da minha ignorância, entendi que para a máquina um não disléxico que tenta ler um texto numa língua que não é sua, como uma que tenha um alfabeto diferente, por exemplo, é tão disléxico quanto um disléxico em sua própria língua materna, que manifesta para a máquina uma dificuldade em executar uma função que ainda não aprendeu totalmente. Isso não responde por que a criança não aprende.
Tudo isso é ainda motivo de muita controvérsia entre especialistas da área. Entre nós, professores, ainda faz parte de nossas crenças a existência ou não de tais transtornos, bem como a necessidade de tratamento por meio de drogas. O que é mais do que citado em muitos veículos, é o que se denomina como relações promíscuas entre a indústria farmacêutica e médicos em geral, inclusive estes tantos que estão aí para dar aos pequenos a chance de concentração, auto controle, aceitação e plenitude como ser humano, algo que nem a escola e nem a família conseguem proporcionar, por meio de drogas estimulantes, tornando o caminho em direção à cura dos supostos distúrbios tão obscuro quanto os daqueles que buscam algo semelhante, já sem tanto patrocínio explícito da família, nas drogas ilícitas, aquelas moralmente condenadas.
Saí do workshop certo de que é a aceitação da diversidade, a reestruturação da escola e seus procedimentos, visando a viabilização de uma verdadeira universalização da aprendizagem, com a melhoria do relacionamento entre professores e alunos, enfim um desenvolvimento da educação em geral por um maior preparo do profissional de educação em vários aspectos que garantirá um declínio no quadro de fracasso escolar que hoje se verifica, e no número de crianças diagnosticadas como portadoras de tais transtornos.


Kleber Garcia

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

III Semana de Psicologia da Faceres - exposição

Aconteceu semana passada na FACERES a III Semana de Psicologia, do dia 24 ao dia 28 de agosto, com o tema A PSICOPATOLOGIA NA VIDA COTIDIANA. Dentre o que este pobre professor sem tempo pode aproveitar está o Workshop sobre Dislexia e TDAH, sobre o qual voltaremos a falar, e esta inspiradora exposição na recepção da faculdade, que eu e a Sílvia apresentamos em mais um novo canal de que este blog agora se utiliza. Espero que gostem. Kleber Garcia

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Por que devo ir assistir Entre os Muros da Escola

Primeiramente, porque ele está em cartaz ali mesmo no Cine Eldorado, nos dias de semana às 20h e aos sábados e domingos em dois horários 17h30 e 20h.
Segundo, porque ele é super inspirador para nós professores, voltando das semanas da gripe suína, refletirmos sobre uma série de questões sobre a nossa prática. Uma sala de aula de língua materna, aqui para nós em língua estrangeira (Francês). Confira o trailer do filme no youtube.
Terceiro, porque não é uma daquelas várias estórias de sala de aula de final feliz hollywoodiano, nem o professor é aquele super herói a que estamos acostumados nas telas.
Para quem quer exercitar um pouco do próprio inglês, leia sobre o filme no NY Times, ou Slate. Daqui para algo em português você pode embarcar no Omelete, ou na parte de cinema da UOL.
Se precisarem de algum outro motivo, lembrem-se que nós, estudantes, pagamos meia.

Kleber Garcia

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Binômio Fantástico


Pessoal, achei interessante compartilhar com vocês a idéia do "Jogo do Binômio Fantástico", criado pelo italiano Gianni Rodari.
Para quem não conhece, Rodari é autor de obras que são consideradas clássicos da literatura infantil, ganhador do prêmio Hans Christian Andersen, considerado o prêmio Nobel da área. Entre outras coisas, participou da resistência italiana na Segunda Guerra Mundial e promoveu uma grande renovação da literatura para as crianças nos anos 1960. Mas é melhor ficar somente em "Gramática da Fantasia", seu livro de maior sucesso.
Nele, transformando o leitor em aprendiz de feiticeiro, Rodari apresenta várias técnicas e exercícios para o desenvolvimento da imaginação e da criatividade, com propostas práticas e simples que podem resultar na produção de narrativas orais ou escritas.
A partir da idéia-chave de um "binômico fantástico", isto é, de duas palavras que se unem por acaso, como "cão" e "armário", o autor demonstra como criar uma história em que um homem, ao voltar para a casa e abrir o guarda-roupas para pegar o roupão, se depara com um cachorro.
Fica aí a idéia. Basta sugerirmos duas palavras, de preferência dísparas, para que os alunos escrevam enunciados, ou até histórias, em que as duas palavras se relacionam.
Abraço, Silvia

Gripe Suína: sim, a escola pode parar.

Voltando hoje das famigeradas “férias suínas”, sinto um aperto no peito, a impressão de que poderia ter aproveitado melhor meu tempo livre, que aquela atividade que demandava mais tempo para ser preparada ainda não saiu do papel. Não quis corrigir aquelas tarefas atrasadas do semestre passado, até porque os donos delas já nem mais se lembravam. Tive aquela porção de idéias revolucionárias que nos dá na cabeça quando voltamos de férias e que demoram a sair de lá.
Ia para cima e para baixo tentando passar a limpo minhas listas de presença, o que um colega professor logo me disse ser inútil, porque todas as datas precisariam ser alteradas por causa do recesso suíno. Tive a tentação de juntar-me ao grupo jogando cartas na sala dos professores, talvez aquilo fosse uma oportunidade de ouro para um maior entrosamento com meus pares, mas a culpa não me deixou gastar meu tempo dessa forma. Havia muita coisa que poderia ficar muito melhor na minha prática se aproveitasse esse tempo extra cuidando e refletindo um pouco sobre ela.
Quantos professores, coordenadores, diretores de escola não passaram pela mesma experiência? Alguns deles ainda estão passando por essas férias estendidas, e aproveitam como podem. Não foi difícil fazer com que a grande maioria das escolas públicas, particulares, cursos de idiomas, cursos em geral parassem suas aulas até o final do prazo, mesmo com todo o dano causado ao planejamento do semestre, das férias dos alunos, das provas finais... A mobilização contra a gripe suína foi de forma surpreendentemente cooperativa, obsequiosa por parte das escolas. Curiosamente, igrejas, cinemas, academias, restaurantes, teatros, boates não tiveram o mesmo ímpeto de interromper suas atividades. Todos continuam funcionando a todo o vapor, principalmente por causa da grande clientela ociosa por esses dias.
Sim, eu chamo atenção aqui para o papel da escola na vida das pessoas e da comunidade. Papel esse que poderia tornar mais difícil o fechamento das escolas, tanto quanto o dos outros focos de aglomeração pública, tão indispensavelmente abertos, tão diferentes da escola.

Kleber Garcia

terça-feira, 28 de julho de 2009

Ser professora, ser mãe!


Olá pessoal!
Bem, ser professor...
Há dias em que estou super animada e feliz; e outros em que, por um acontecimento ou outro, fico um pouco triste... Mas o que me faz levantar, seguir em frente e tentar encontrar a felicidade até onde ela não quer existir é essa pessoa linda, minha filha (foto), minha paixão... Por ela sou mais corajosa, mais feliz: sem perceber, ela transforma a minha vida de uma maneira inexplicável.
E é da mesma forma que tento me descrever enquanto professora, se não o AMOR, que outra palavra poderíamos dar a essa tão bonita profissão?
É o amor! Me sinto às vezes mãe de meus alunos... pois sinto carinho, me preocupo com eles e tenho total dedicação àquilo que faço! Pois é com amor que devemos continuar levando a nossa vida para podermos colher um amanhã melhor!
Beijos a todos! E sorte e sucesso para todos nós, professores!
Juliana

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Should I use Kate Perry's I Kissed a Girl in my EFL class?

Since we started a discussion about songs in class, this is an opportunity to think of the suitability of a song for certain classes. Do you remember the teacher from DF who got fired for having used Kate Perry’s mega hit I Kissed a Girl in class? If you haven’t, here you can read the stories in Portuguese on the following sites: Folha, Gazeta do Povo, Mundo Mais, WordPress, Rolling Stone e Lazer Música. If you still don’t recall the song itself, if you don’t remember the lyrics, or if you want a hint on how to illustrate a song so your students can understand it better, check out this video, and don’t forget to stand for your point of view on this issue, please. Kleber Garcia

sábado, 25 de julho de 2009

olhares metamorfoseados


Como muitos que visualizaram a última postagem da Sílvia, eu assisti ao vídeo da entrevista da personagem Pedro Vermelho para a revista Bravo! e achei extremamente interessante. Aliás, o modo como foi adaptada a obra A metamorfose, de Kafka foi, de fato, muito significativo: ao invés de um ser humano que se transforma em animal, ocorre de um animal se transformar em humano. O que torna tudo ainda mais “fantástico” é que a maneira como o animal enxerga o ser humano é retratada: a visão do animal sobre o humano é, por vezes, tão mais perspicaz que a imagem que temos de nós mesmos, que isso chega a causar não somente um estranhamento, como também um certo receio, pois é o medo do olhar do outro que freqüentemente nos faz retrairmo-nos.

(A esse respeito, a profª Margarida Amália Romani de Pontes publicou, em 2002, uma dissertação bem instigante, mas que trata sobre o olhar do animal em Clarice Lispector. Para quem se interessar, o título é: O Bicho outro: a animalidade em Clarice Lispector e há um volume disponível na biblioteca da UNESP / IBILCE.)

Stephania

quarta-feira, 22 de julho de 2009

literatura de Kafka


No nosso último encontro no módulo que aborda "O tratamento do texto literário", ministrado pela professora Aline Storto, discutimos o texto de Franz Kafka. A discussão suscitou em mim a curiosidade pelo escritor. Aconselho a todos que também se interessem pelo trabalho deste mestre, pois ele trata, por meio de contos fictícios regados de alienação e perseguição, do existencialismo. Seus contos são julgados como realistas, em contato com o homem do século XXI, pois os conflitos de seus personagens são condizentes com o homem de hoje.
Acessem no youtube "Pedro Vermelho". Pedro Vermelho é o personagem de um de seus contos "Relatório a uma Academia". É interpretado pela maravilhosa Juliana Galdino (foto, no meio), que inclusive concorre ao prêmio Shell de melhor atriz. Não deixem de acessar.
Abraços>>>>>>>>>>>>>Silvia

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Basta acreditar


Boa tarde, pessoal!

Assisti ao filme que a Thais sugeriu e realmente é fantástico! O filme mostra a todos nós, professores, que é possível realizar um bom trabalho com os alunos mesmo que todas as condições sejam desfavoráveis. É preciso acreditar que temos o poder de transformar para melhor a vida de milhares de pessoas. Está em nossas mãos.
Abraços a todos.
Mariana

Quem tem medo de fazer oral?


Oral é bom, é gostoso. Oral é primordial, e é bem isso o que seu aluno quer de você. Portanto, para que tanto acanhamento? É verdade que é um assunto que constrange muita gente. Por onde começar? Como fazer? Parece que, para alguns, isso é mais fácil do que para outros, talvez por causa da vivência de cada um. Mas o fato de que a prática oral está hoje tão distante da grande maioria das salas de aula de língua estrangeira é um fato preocupante.
Entre os alunos que fazem qualquer curso de língua estrangeira é praticamente uma unanimidade que o grande objetivo para tal curso é ser capaz de falar naquele idioma. De que forma tal meta será alcançada? É certo que mesmo professores com conhecimento e prática sobre como tal processo ocorre muitas vezes encontram resistência por parte dos mesmos alunos que dizem querer falar. Mas pense você também nas suas primeiras orais: um quê de autoconfiança e suporte foi necessário para que você desenvolvesse tal habilidade, não foi? Outros fatores podem estar botando a boquinha de seu aluno fora desse jogo, e você deve zelar para que as condições estejam favoráveis para a construção do conhecimento.
Na escola regular, as crenças e o senso comum te fazem assinar sob o que diz que você está num lugar para se aprender somente a compreender e interpretar textos para o vestibular. Você sabe que não estará errando com eles se tentar incorporar o elemento oral em suas aulas. Tampouco estará infringindo o que vai nos documentos oficiais. Existe sim, uma ênfase na leitura e escrita, mas não em detrimento da oralidade, que influencia certos aspectos da escrita também.
Recursos tecnológicos de todos os formatos, padrões e modelos estão disponíveis ao serviço da aprendizagem de línguas estrangeiras e seu aluno tem acesso a pelo menos alguns deles. O professor deve saber aproveitar-se deles quando se fizer possível e trabalhar no sentido de que seja sempre cada vez mais possível, aprendendo sempre.
Por tudo isso, não há razão para você também não cair de boca nessa. E aqui estamos nós para aprender, pesquisar e compartilhar experiência prática e teórica neste sentido. Escreva para nós. Pergunte, critique, discorde e dê também sua contribuição para este blog.

Kleber Garcia

sábado, 18 de julho de 2009

"The freedom writers diary" MOVIE

Olá pessoal,

A semana passada tive a oportunidade de participar de uma palestra da Cambrigde com o palestrante Herbert Puchta.
A palestra foi brilhante e ele passou um trecho desse filme : "The freedom writers diary". O filme mostra uma professora da Califórnia dando aula numa sala onde racismo, vandalismo e violência faziam parte do cotidiano de casa aluno. Após um ano inteiro letivo, ela consegue mudar a vida, o pensamento e as opiniões desses alunos.

Vale a pena conferir!!! Aqui está o trailer do movie!!





Até a próxima, THAIS

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Cultura da Convergência

Estava venerando no altar da convergência, quando me deparei com o Blog daquele que nos acompanhou em uma de nossas aulas, Henry Jenkins.
Muito interessantes são os assuntos que ele discute.
Para aqueles que gostaram do texto do livro Cultura da Convergência e que gostam de ler sobre mídia, educação, letramento (digital), multiculturalismo, entre outros assuntos, vale conferir.

Segue o link do Blog de Henry Jenkins: http://www.henryjenkins.org/

Adriana

terça-feira, 14 de julho de 2009

Where is where in Rio Preto

Este vídeo que preparamos é um QUIZ para turmas de inglês de nível básico, para ser usado com computador, DVD e TV ou outros meios. A intenção é dar insumo para se trabalhar com preposições relacionadas a lugar usando conhecimento dos alunos sobre a cidade onde vivem.





Kleber Garcia e Tiago Landin


terça-feira, 7 de julho de 2009

Imagem - professor


Me sinto um pouco "João e o pé de feijão" em relação ao que concerne ensino e aprendizagem. Temos tanto a aprender e a ensinar e esse caminho é longo e, às vezes, árduo. Porém, também mágico e gratificante. Bem, amigos, let's keep fighting.
Abraço,
Silvia

The Future

Something inspiring about the world we are teaching for.

sábado, 27 de junho de 2009

E onde fica o professor?

Todos os dias nos deparamos com desafios cada vez mais complexos e que exigem cada vez mais sabedoria por parte de nós professores. São alunos com problemas familiares, com problemas psicológicos, físicos, etc, mas todos eles com um ponto em comum: precisam estudar, e fica por conta do professor fazê-los progredirem, tornando-se sujeitos sociais, capazes de interagir na comunidade e no mundo em que vivem. Mas será que realmente estamos preparados para cuidar desse problema sozinhos? Não digo preparados apenas teoricamente, mas também psicologicamente. Dedicamos a maior parte do nosso tempo aos alunos, e é claro que isso é importante. Mas não precisamos também ter um pouco mais de tempo para nos dedicarmos, cuidarmos de nosso psicológico, a fim de que estejamos preparados para lidar com situações tão desafiadoras e complicadas? Afinal de contas, quem é que pensa em nós? Todos sabem o que devemos fazer, mas será que sabem quais são os nossos direitos?

Alessandra

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Ser professor

Refletindo sobre a minha prática como professora de língua inglesa, pensei em que imagem poderia, de alguma forma, representar a minha profissão. Dessa maneira, acredito que essa imagem diz um pouco sobre o meu cotidiano. Às vezes me vejo "lutando com piratas", sendo estes os desafios que a prática me apresenta, e as crenças que os alunos possuem, por exemplo. Além disso, às vezes me vejo "distribuindo estrelas" pois sinto que colaboro para a realização dos sonhos dos alunos, mesmo que de maneira bem simples, como uma fagulha que colabora para uma fogueira. Nesse sentido, as aulas seriam um palco, onde represento diferentes papeis, e os alunos são os principais participantes da peça para que ela seja digna de aplausos.
Alessandra

O professor e o ator

Risos e lágrimas! Comédia e drama! O lúdico versus o real!
Durante as aulas de pós-graduação em Metodologias de Ensino de Língua Estrangeira, me deparo com dúvidas, incertezas e contradições dentro de mim mesma.
Mais do que conceitos e teorias, aprendemos a nos transformar, a desconstruir o velho e promover a construção do novo e mais rígido.
Para isso, devemos nos implicar, de modo semelhante a um ator em processo. Assim disse Stanislaviski, expoente do teatro dramático: "Esqueça de tudo, deixe fluir". Segundo o teórico, o ator é levado a proceder a uma profunda análise de si mesmo e descobrir os objetivos do personagem em cada cena, dentro do objetivo geral da peça.
Permitam-me decodificar alguns vocábulos do parágrafo anterior, analogias muito pessoais: profunda análise x professor reflexivo, cena x aula, objetivo geral da peça x ensino e aprendizagem, personagem x professor.
Sim, talvez, o professor seria o personagem, a persona, o caráter, aquele que descobre estratégias de ensino e mais se aproxima do ideal do professor na vida real.
Passam-se os anos, os séculos, mais precisamente o século XIX e o início do XX. Crises, epidemias, guerras, e um novo mestre: Bertolt Bretch e o seu teatro épico.
Quem sabe ele contradiria a analogia anterior: personagem x professor e sugeriria ator x professor.
O ator, segundo Bretch, vem antes do personagem e tem a consciência de que seus personagens e ações são fictícios, porém foca o trabalho na reflexão e na crítica.
Muitos artistas acreditam que esta forma torna a platéia mais ativa e autônoma e a encoraja à interação e a uma posição mais crítica diante da peça. Ou aula?
Provavelmete vocês estão pensando que a Silvia não está falando de teatro dramático ou épico, mas do Non-sense. E também é possível que Stanislaviski e Bretch estejam agoram se remexendo nos túmulos.
Talvez, são hipóteses! O que acredito é que ninguém transforma ninguém, nem o professor, nem o ator, somente nós mesmos, da forma e quando quisermos e pudermos.
Abramos, pois, nosso coração para a complexidade de nossa profissão, professores, e para o sentimento do amor, palavra que a Veronica medrosamente, porém bravamente, balbuciou quando nos foi questionado quais são as qualidades essenciais do professor.
Não balbuciemos mais, mas respondamos convictos: AMOR
Silvia

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Imagem de professor


Educar é construir o mundo

O conhecimento é uma construção em conjunto, num mundo feito um quebra-cabeça, em que cada peça é colocada no devido lugar por um participante. Às vezes temos a sensação de que algumas peças não se encaixam, mas isso só acontece quando não observamos bem de perto a ação de cada um: é o conjunto das partes que forma o todo.
Stephania

quinta-feira, 18 de junho de 2009

BEIJA-FLOR NO INCÊNDIO

Diante dos desafios que a atual situação da educação no contexto em que vivemos nos impõe, rabisquei uma lembrança para expressar a forma como eu me sinto. Decidi reler a estória do beija-flor que tenta fazer sua parte em apagar o incêndio na floresta carregando o que pode de água no bico, mas achei que algumas circunstâncias da nossa profissão nos colocam presos nestas gaiolinhas, fazendo parecer que não haverá saída senão morrer queimados.

Foi quando um lampejo de otimismo me fez deixar as portas das gaiolinhas abertas, como se não estivesse tudo perdido. Daí eu me perguntei, estará mesmo tudo perdido? Para quem? Parece que nem todo mundo vê que a portinhola está escancarada e mesmo vendo, que fazer diante disso? Talvez meus pares não vejam nem o incêndio. Talvez essas chamas cujas cores confundem-se com o desenho das grades da minha gaiola sejam fruto desse sentimento de pequenez que temos numa carreira que é tão distante das ambições e aspirações em relação ao poder econômico que os outros caminhos vislumbram dentro de sei lá que grades.

Por tudo isso, penso que nós professores de língua estrangeira estamos talvez assim: pequenos e livres como beija-flores.
Kleber

sexta-feira, 12 de junho de 2009

imagem - professor




É assim que vejo atualmente minha profissão. Ora tenho esperança, ora me dá desespero, uma aflição enorme. Esperança por gostar do que eu faço e considerar o professor como a mediação de um mundo novo para o estudante. Porém, na maior parte das vezes, me dá um desespero ver como esse trabalho não é valorizado e como estamos cada vez mais desprestigiados, com baixa remuneração, excessiva carga horária. Mas acredito que haverá mudança. Tentarei trilhar meu caminho na esperança, pois é a seta que nos leva a um caminho mais claro, "do sol". Abraços, pessoal!!! Cometem aí. Natália

Welcome

Welcome to our blog. Bienvenus à notre blog. Bienvenidos a nuestro blog. Benvenuti a nostro blog. Bem vindos ao nosso blog. Temos o sincero propósito de que este espaço seja realmente significativo para nossa vida profissional, acadêmica e social. Contamos com sua apreciação e convidamos todos a participar.

Kleber, Silvia e Adriana